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Sinais de que o sistema digestivo está causando problemas de saúde
Dicas de Saúde | 28/11/2016 08:04 | Melhor com saúde | Fotos: Melhor com saúde

Seu estômago é como um segundo cérebro. Pode parecer uma ideia um pouco descabelada, mas é assim.

É um órgão muito inteligente. Encarrega-se de cuidar da saúde integral de todas as suas funções internas e de que tudo reaja como deveria.

Tudo é questão de equilíbrio e de saber quais nutrientes escolher quando se trata da saúde de seu sistema digestivo.

Quando seu sistema digestivo funciona mal, é provável que esteja começando a se contaminar e o reflita, algumas vezes, de uma maneira muito sutil.

Por isso você deve prestar atenção a estes sintomas que indicam que seu sistema digestivo está sofrendo e que podem afetar a sua saúde em geral.

1. Sensação constante de cansaço

A constante sensação de cansaço é um sinal visível de que algo não funciona corretamente em seu organismo. Se seu sistema digestivo está debilitado por uma alimentação pobre, a atividade dos agentes imunológicos diminui.

Seu corpo é composto por bactérias. Porém, se seu intestino está cheio de microrganismos daninhos e não se equilibra com bactérias boas, seu sistema imunológico pode ser deficiente por estar debilitado.

Por isso, se notar que sua saúde está piorando, é melhor checar se seu sistema digestivo funciona mal.

2. Seus problemas na pele nunca desaparecem

Você já ouviu falar sobre a cartografia da face? Este é um método que determina qual parte do seu sistema digestivo funciona mal através das manchas que se formam em certas áreas do seu rosto.

A pele é o maior órgão que temos. Se dentro de nós algo funciona mal, tenha certeza de que seu rosto refletirá isso.

Suas bochechas são um grande indicador de que seu sistema digestivo precisa de ajuda. Preste atenção a vermelhidões, cravos, irritação e qualquer outro sintoma.

3. Você tem sensação de ansiedade ou irritabilidade

O cérebro está relacionado diretamente com sua saúde digestiva. Assim, se você se sente ansioso, deprimido ou se irrita com facilidade, poderia ser um sinal claro de que está doente.

Há milhões de neurônios em sua parte intestinal que compõem seu sistema nervoso entérico.

As bactérias boas do intestino são as que têm efeitos positivos sobre sua mente. Se estas bactérias têm pouca presença, as ruins farão o que quiserem com o seu cérebro.

4. Apresenta infecções com muita frequência

Isso é algo similar à sensação de cansaço constante. As infecções frequentes são um claro indicador de que seu sistema digestivo funciona mal.

Quando seu sistema imunológico está debilitado e se ocupa de bactérias prejudiciais, não tem tempo para combater as infecções estomacais.

Quando tem um bom estado de saúde geral, suas defesas têm força o suficiente para nivelar as bactérias e te proteger para que lute contra os problemas.

5. Está sofrendo de mau hálito

Quando o seu sistema digestivo funciona mal, você começa a ter acumulações de leveduras, infecções e bactérias ruins nessa região. Isso pode causar mau hálito e sabores ácidos na boca.

Por isso, ainda que o mau hálito possa ser causado por muitas razões diferentes, também é um claro indicador de que há um crescimento excessivo de bactérias daninhas em seu intestino.

Elas poderiam deteriorar sua saúde rapidamente. Se seu mau hálito é persistente, é melhor que comece a investigar qual é a razão.

6. Tem prisão de ventre

Caso seja habitual, a prisão de ventre pode ser muito prejudicial para a sua saúde. Lembre-se de que suas fezes são os resíduos que seu corpo elimina porque já não há nada bom para extrair do que você come.

Se os resíduos se estancam em seu corpo, começam a liberar toxinas dentro de você. Quando seu intestino está saudável, os movimentos intestinais são regulares e livres de dor.

De fato, a prisão de ventre é uma das formas mais óbvias que seu corpo usa para dizer que seu sistema digestivo funciona mal.

7. Tem níveis baixos de concentração

Isso pode se tratar de algo similar a se sentir cansado com frequência.

Quando tem sensação de irritabilidade e constante mal estar estomacal, é pouco provável que possa deixar passar por alto e consiga se concentrar 100% nas atividades que realiza ao longo do dia.

Isso acontece porque seu corpo é muito inteligente e, se notar que sua saúde está se deteriorando, enviará sinais para que comece a solucionar o que está errado.

Tudo o que deve fazer é começar a prestar mais atenção em você.

8. Tem problemas para dormir

Mulher com problemas para dormir por causa de um sistema digestivo debilitado

Assim como suas deposições, os padrões de sono também são um indicador chave sobre a boa ou a má saúde de seu intestino. Se você consegue dormir profundamente a noite toda, é muito provável que tenha um intestino saudável.

Caso tenha problemas frequentes para dormir na mesma hora, poderia ser um indicativo de que seu sistema digestivo anda funcionando mal.

A boa notícia é que recuperar a saúde e o bom funcionamento do seu intestino não é algo muito complicado.

Basta começar a levar mais a sério o cuidado com o sistema digestivo, consumir probióticos e manter uma dieta que se adapte às necessidades do seu corpo para manter um equilíbrio interno.

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Inovar para viver mais

Especialistas reunidos no Summit Saúde Brasil destacam a necessidade de unir avanços tecnológicos, bom uso de recursos e amplo acesso e interação da população

De ponta. Demonstração de uso do Intrabeam no A.C. Camargo, que permite focar radiação. e Gabriela Biló
17 de agosto de 2017

Futuro incluirá o desafio de unir avanços e acesso

“Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes”, diz em um dos seus parágrafos o famoso Juramento de Hipócrates. Para tratar o doente, nunca tanto como em nossa época os médicos entraram na “casa” da tecnologia. Hoje, o desafio não é apenas construir conhecimento, mas saber usar quantidades fantásticas dele a serviço da Medicina. E além de inovar é preciso garantir o acesso às mudanças, como destacaram os palestrantes do 2.º Summit Saúde Brasil, do ‘Estado’, que contou com 619 participantes.

O evento realizado na segunda-feira no WTC Sheraton, em São Paulo, reuniu palestrantes nacionais e internacionais e discutiu desde gestão de sistemas e judicialização até medicamentos do amanhã em oito painéis. Logo na abertura do evento, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou o avanço que será trazido com a informatização de todos os postos de saúde do País.Dados apresentados no Summit indicam que apenas 35% a 40% dos prestadores de serviços de saúde no País utilizam alguma ferramenta digital.

Quando você pensa no futuro, fala de personalização. Já é realidade: você faz um teste, detecta mutações que tem e consegue individualizar o tratamento. Esse é o futuro da medicina”ROLF HOENGER, PRESIDENTE DA ROCHE FARMA BRASIL

Presente no primeiro debate, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, David Uip, destacou que as despesas do Ministério da Saúde com ações de média e alta complexidade têm déficit anual de R$ 3 bilhões. Parte seria evitada se a intervenção na doença ocorresse antes. Uip destacou parcerias da secretaria com startups que propõem soluções para melhorar processos internos. “O gestor público precisa progredir.

Os participantes do evento tiveram contato com experiências inovadoras no mundo – com palestras de Jack Kreindler, Francesco Fazio e Summerpal Kahlon – e no Brasil. MayanaZatz da USP, detalhou a análise de dados de 1.324 pessoas com mais de 60 anos que identificou 207 mil mutações genéticas nunca antes descritas na literatura médica.

Mas a grande preocupação dos mais de 30 participantes dos painéis no WTC foi como equacionar inovação, acesso e otimização de recursos, sobretudo em tempos de crise, como ressaltaram representantes do setor público e operadoras.

“Hoje temos uma Medicina de alto custo, alta tecnologia, mas baixo acesso”, resumiu o CEO da Pixeon, Roberto Ribeiro da Cruz. JáFabrício Campolina, da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde, ressaltou que “falta mais cuidado na maneira como empregamos esses recursos”. Na mesma linha, representantes das empresas destacaram que a inflação médica subiu de uma média de 14,5% para a casa dos 19% nos últimos quatro anos. “Até a década de 1980, nenhum medicamento contra o câncer lançado nos Estados Unidos custava mais de US$ 200. Desde 2008, nenhum remédio do tipo é lançado por menos de US$ 10 mil”, destacou Riad Younes, do Hospital Oswaldo Cruz.

Hoje em dia o paciente tem medo de mergulhar e de se colocar em posição de parceria com seu oncologista, de negociar o que é melhor para ele” Luciana Holtz,PRESIDENTE DO INSTITUTO ONCOGUIA

Luciana Holtz, do Oncoguia, considerou que é essencial que novos remédios venham com o maior acesso pela população. “A palavra-chave de tudo que estamos discutindo é o acesso. É preciso discutir o acesso ao exame, ao especialista, ao tratamento e à equipe multidisciplinar”, afirmou. Nessa linha, fechando esta edição, Mariana Perroni, da IBM, polemiza com a proposta de “Waze” da saúde, ou seja, abrir mão da privacidade para ampliar os conhecimentos médicos.

Cirurgia feita com robô Da Vinci, no hospital A.C Camargo. Gabriela Biló
fonte: http://infograficos.estadao.com.br/public/saude/summit/2017/inovar-para-viver-mais/

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